sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Alma Perdida


Mais um dia passa, e eu tento,

Mas não consigo afastar este sentimento.

Por mais “doce” que seja a sua companhia,

Acaba sempre por amargar o meu dia.

Os anos vão passando, os dias contando,

Os ponteiros do relógio as horas vão marcando,

Mas e eu?

Eu vou vivendo em dicotomia,

Sentimentos opostos,

Tanto desejo a tristeza, como a alegria.

Escolhi viver na sombra de alguém que em mim não existia,

Sem me dar conta de que dos meus olhos o brilho desaparecia.

A vida trai-me!

Deixa-me na depressão cair,

E ninguém o meu apelo consegue ouvir!

O meu rosto tornou-se melancólico,

O meu sorriso irónico.

Nos meus olhos só vejo “morte”.

A alma?

A alma desapareceu!

O Tiago que conheceram?

Esse?

Esse morreu!

Porquê?
Porque nunca o compreenderam!

1 comentário: