Chega a noite
Chega o pensamento.
Mais um dia passou,
E o sossego não chegou,
Dura realidade,
De não querer encarar a verdade,
Farto de viver na obscuridade,
Infeliz por não encontrar a claridade,
Temo estar a perder a sanidade,
Sinto-me a cair na insanidade.
Pesadelo sem fim,
Oh deusa porque me fazes viver assim?
Vivo e escrevo sobre este drama,
Que só a mim me engana.
Deixa-me dizer-te:
Eu sou o anjo que do céu caiu,
Que da felicidade não desistiu.
Não entendo a tua antipatia,
Mas também não te peço simpatia.
Peço dos teus caprichos distância.
Só me dás tristeza,
Fazes dela a minha franqueza.
Eu fiz dela o meu vicio,
Mas esta na altura de combater o seu domínio.
Não me podes condenar!
De ti me querer libertar,
Do teu letal veneno
querer salvar-me,
De em ti eu mesmo querer encontrar-me.
Este pesadelo quero abandonar,
O sonho quero abraçar.
Quem te apelidou de deusa do amor?
Não serás antes a deusa do terror?
Sem comentários:
Enviar um comentário