O que me fizeste?
Não é a ti que dirijo a minha prece.
Para ti não passo do néctar que te alimenta,
Para mim és quem a minha vida atormenta.
Tu que me levaste a ceder à tua tentação,
E por mais que eu te peça não me dás a absolvição.
Viver sob os teus espinhos é uma constante,
Cada vez mais a minha pessoa da alegria está distante.
Um dia do lado “doce” da vida me despedi,
E sem saber no teu pecado me perdi.
És a falsa beleza,
E eu de ti tornei-me a presa.
De me orientares para a tragédia não desistes,
Em me injectares o teu veneno insistes.
Maldito seja eu quando o seu efeito absorvo,
Devido ao seu poder corrosivo sofro.
Afinal só eu te posso destruir,
Não vou ter medo do que possa de tal acção advir.
Infelizmente da minha alma não posso apagar os teus
actos.
A Zeus irei denunciar os teus perversos pactos.
Não te vou dar o prazer de me voltares a ferir,
Nem no abismo me veres cair.
Aviso-te que o teu trono vais perder,
Diante dos meus pés vais morrer.
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