quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O meu pecado! A minha benção!

Fiz dela o meu pecado,

Não entendo o porquê de tanta emoção,

Na sua teia fui apanhado.

Mas porque lhe devo tanta devoção?

Ela disse-me em segredo;

“Vem até mim,

Não tenhas medo,

Vou fazer de ti o real, o único,

Digno de ser chamado de anjo negro.

Vem conhecer a beleza do meu mundo,

Aviso-te que o caminho é “frio” e escuro,

Achas que estás preparado para ser o senhor do submundo”?

Eu não hesitei,

No seu mundo em milésimos de segundos entrei,

Com ela sonhei,

Por ela na cruzada da doce melancolia lutei,

Fui o meu inimigo,

Esqueci tudo à minha volta,

Andei de mãos dadas com o perigo.

E no fundo tudo o que ela me deu foi revolta

 Absorvi toda a sua essência ,

Ela usou-me e deixou-me,

Ai como chorei a sua ausência.

Na prisão da “dor” ela aprisionou-me.

Eis então que o anjo da “luz” daquela masmorra me resgatou,

Hoje eu começo a entender quem realmente sou.

Depois te tantos anos de com a tristeza estar “casado”,

Por aquele anjo que me salvou sinto-me amado.

Agora já não sou a minha própria tempestade,

Porém,

Pergunto-me será isto um sonho, ou é mesmo a realidade?

Peço-te anjo da “luz” que do paraíso abdiques,

E que ao meu lado fiques.

Não me deixes que  aquele doce veneno de novo eu possa provar,

E se desapareces?

Como vou eu sem ti, a magoa, a dor, a destruição afastar?

Diz-me a quem devo dirigir as minhas preces?

Para que a mim regresses?

Quem a vai expulsar?

Se ela decidir a mim retornar?

Quem as minhas quedas vai aparar?

Quem me vai iluminar?

Só tens o poder de me fazer sorrir,

Quando ela de novo me quiser destruir.




1 comentário:

  1. O teu anjo da luz não vais perder
    Nem mesmo quando a morte vier,
    Meu anjo negro que a dor teima em abraçar
    Eu apenas quero, o teu belo coração amar,
    Comtemplar-te como se não houve amanha
    Beijar-te e abraçar-te pelo sabor da manhã.

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