Quem ousa o meu descanso perturbar?
Quem és tu?
Que na minha cripta rosas negras vem deixar?
Diz-me porque choras diante do meu retrato?
Quem te faço eu lembrar?
Diz-me não seria mais fácil se esquecesses o passado?
Não sei quem és!
Mas certamente sabes que não me é permitido estar ao teu lado!
Nem penses em me acordar!
Aí o mundo como o conheces iria acabar!
Não me queiras conhecer!
Nada de bom em mim ias encontrar,
Só o inferno nos meus olhos ias ver.
Diz-me o que há em mim para te apaixonar?
Diz-me porque no meu túmulo a minha poesia insistes ler?
Diz-me?
Tal como eu, também tu de tristeza queres morrer?
Esquece a ideia que a morte é uma cura!
Não morte só existe lágrimas e tortura.
Mesmo que no mundo dos vivos de noite possas vaguear e vingar?
Acredita que a eternidade não ias aguentar,
E uma vez mais,
Tal como eu, à vida vais querer regressar!
Agora vai e vive.
A alegria que eu não tive.
Nada mais te tenho a dizer
A não ser:
Nunca peças nem queiras morrer!
Sempre fenomenal..vejo me nestas palavras, este decerto é para mim o melhor que já escreveste.o som de fundo está demais..muito bem! :)
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