quinta-feira, 6 de outubro de 2011

último adeus




As nuvens anunciam a morte,

Será ela uma dávida ou um tormento?

Será azar? Será sorte?

Se sou um anjo porque a temo?

Em tempos quis abraça-la.

Desejei o descanso eterno.

Quero vaguear pelo silêncio da noite.

Fazer a minha justiça.

Quero-te proteger dos “males” do veneno a que chamam  vida.

Mesmo mortos os meus sentimentos continuam vivos.

Esta é a divida que tenho que pagar,

Por a uma humana me revelar.

Abraçar a dor,

Do limbo quero ser senhor.

Contemplar a solidão,

Peço uma só coisa:

Não quero que vás depositar flores onde esta sepultado o meu caixão.

No meu sonho eterno eu  poderei,

Ver-te;

Sentir-te;

Esperar-te

Mas acima de tudo,

Dizer-te;

Adoro-te.

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