As nuvens anunciam a morte,
Será ela uma dávida ou um tormento?
Será azar? Será sorte?
Se sou um anjo porque a temo?
Em tempos quis abraça-la.
Desejei o descanso eterno.
Quero vaguear pelo silêncio da noite.
Fazer a minha justiça.
Quero-te proteger dos “males” do veneno a que chamam vida.
Mesmo mortos os meus sentimentos continuam vivos.
Esta é a divida que tenho que pagar,
Por a uma humana me revelar.
Abraçar a dor,
Do limbo quero ser senhor.
Contemplar a solidão,
Peço uma só coisa:
Não quero que vás depositar flores onde esta sepultado o meu
caixão.
No meu sonho eterno eu
poderei,
Ver-te;
Sentir-te;
Esperar-te
Mas acima de tudo,
Dizer-te;
Adoro-te.
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