Deitado
na lapide dura e fria,
Vou
cortando artéria por artéria.
Da
vida não guardo, se não misérias.
De
tanto querer viver, vivi apenas tragédias.
Eu
sou onde a realidade,
Anda
de mãos dadas com utopia,
De
falsos deuses sempre obtive um silêncio constante,
Esperar
uma resposta sua faz de mim um ser delirante.
Na
tristeza encontro a minha paz interior,
Talvez
seja ela a minha força superior.
A
alegria não passa de uma quimera,
Que
só semeia cólera.
Para
a magoa crio serenatas,
Da
mais profunda melancolia me torno diplomata.
Bebo
o néctar das trevas,
A
elas dedico todas as minhas letras.
Na
vida eu tenho falhado!
No
desfecho, tenho lamentado.
O
lamento da tristeza é tudo para encontrar,
O
caminho para voltar a sonhar!
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