Tu que és rival das mais belas flores,
Peço-te que leves a minha alma onde fores,
Guarda-a bem próxima do teu coração,
Uma vez mais te imploro que não deixes cair na escuridão.
Tu que te tornaste no ar que respiro,
E me fizeste sentir vivo,
Diz-me onde te encontro?
Diz-me quem te deu tanto encanto?
Neste momento não me podes ouvir,
Porém no perfume da noite podes-me sentir,
Anda! Liberta-me desta momentânea solidão,
És tu a única que me pode dar a absolvição.
Em ti quero-me perder,
Desejo achar-te
enquanto este poema estou a escrever.
Quero ser o fogo que te consome,
No meu pensamento só existe o teu nome.
Quero ser o brilho no teu olhar,
Vem fazer-me sonhar,
Vem o meu beijo uma vez mais saborear,
Deixa-me contigo na luz caminhar.
Peço-te que:
Nos sonhos, beija-me,
Na tarde fria, abraça-me,
Para a eternidade, ama-me,
Nos caminhos escuros, ilumina-me
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