segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A ti mortal que me encantaste


Tu que és rival das mais belas flores,

Peço-te que leves a minha alma onde fores,

Guarda-a bem próxima do teu coração,

Uma vez mais te imploro que não deixes cair na escuridão.

 

 

Tu que te tornaste no ar que respiro,

E me fizeste sentir vivo,

Diz-me onde te encontro?

Diz-me quem te deu tanto encanto?

 

Neste momento não me podes ouvir,

Porém no perfume da noite podes-me sentir,

Anda! Liberta-me desta momentânea solidão,

És tu a única que me pode dar a absolvição.

 

Em ti quero-me perder,

 Desejo achar-te enquanto este poema estou a escrever.

Quero ser o fogo que te consome,

No meu pensamento só existe o teu nome.

 

Quero ser o brilho no teu olhar,

Vem fazer-me sonhar,

Vem o meu beijo uma vez mais saborear,

Deixa-me contigo na luz caminhar.

 

Peço-te que:

 

Nos sonhos, beija-me,

Na tarde fria, abraça-me,

Para a eternidade, ama-me,

Nos caminhos escuros, ilumina-me

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