Da
vida nada levo, a não ser delírios,
Nem
mesmo o sentimento, impede,
Que
na minha campa murchem os belos lírios,
Não
poder-te ver, deixa-me neste solo inerte.
Nada
mais sou,
A
não ser uma alma, por a saudade petrificada,
Que
a mortalidade abandonou,
Na
imortalidade na esperança vive aprisionada
É
imenso o sofrimento,
Que
os mortais bebem das minhas lágrimas,
Perco-me
no momento,
Em
que para ti bela mortal, na morte escrevo estas páginas.
Volto
a perder-me no pensamento,
Sentado
diante das flores murchas,
Absorvo
a beleza do lamento,
Eu
grito por ti, e tu não me escutas.
Sob
a luz do luar,
Que
ilumina o jardim soturno,
Possa
eu contigo sonhar,
Para
ti tornar-me no divino.
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