terça-feira, 18 de setembro de 2012

Hymnus Ad Purum Affectu


Os mortais cantam:

 

O silêncio chora,

A euforia sorri,

Na noite podes ouvir o pranto do anjo negro por não te ter aqui,

A tua ausência é a sua derrota.

 

A saudade diz-lhe avança!

A razão tem calma!

A privação do teu beijo fere-lhe a alma.

Sonhar com o amanhã é a sua única esperança.

 

“Luz” e “Trevas”,

O casamento perfeito,

Para ti, ele o verdadeiro eleito.

Por ti, do seu mundo quebrou as regras.

 

Oh diva mortal que cessaste o seu lamento,

Da cara limpa-lhe as lágrimas da saudade,

Não tenhais medo e abraça-o na eternidade.

Faz de ti a sua felicidade, o seu único encantamento.

 

Quando duas almas se amam,

Nem o absoluto poder dos Deuses as separam.

Eles têm inveja de seres a sua luz,

De seres tu quem para a mais pura alegria o conduz.

 

A força do vosso amor jamais será quebrada,

Tu diva mortal que deixas a sedutora Afrodite irritada,

Por não ser ela pelo anjo negro amada,

Para ele a sua beleza não significa nada.

 

 

Tiago R. Barros

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