segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Furorem Divinum


O anjo negro salta do céu por amor,

Foi aquele sorriso que o fez o falso paraíso abandonar,

Foi aquele olhar sem igual que o fez apaixonar,

No éden não existe tal esplendor.

 

No seu salto o anjo exclamou:

 

Ninguém vai entender porque saltei,

Não tenho culpa se por aquele sorriso mortal me apaixonei,

Na verdade me enamorei,

De deixar de ser imortal não me arrependerei.

 

Eu que não acreditava na magias dos mortais,

Ao ver aquele sorriso, aquele olhar,

A minha alma sentiu na perfeição o verbo amar.

A sua beleza é rival dos seres celestiais.

 

Mais cedo ou mais tarde eu vou abraça-la,

Não posso viver entre os homens sem toca-la

Como será o beijo de uma mortal?

De certo que será divinal?

 

Eis que anjo negro chega à terra e grita:

 

Onde andas tu?

Vem para perto de mim,

Diz-me mortal porque me deixas assim?

Pelo que esperas para vires para perto de mim?

Anda comigo fazer inveja às flores deste jardim!

 

Eu quero te ouvir,

Eu preciso de te sentir.

A tua beleza transcendente me seduz,

Só tu serás a minha “luz”

 

Porque tu és tudo o que eu quero,

És tudo o que eu desejo,

Anda não tenhas medo e concede-me o teu beijo.

A ti mortal te venero.

 

 

 

 

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