Do
meus olhos jorra um rio,
São
as lágrimas da saudade,
Que
em mim causam um enorme vazio,
Até de escrever, perco a vontade
Sem
ti, não sei viver com alegria,
Pois
é na tua doce companhia,
Que
eu encontro a harmonia,
E
desprezo a melancolia.
É
na tua beleza,
Seja
ela de deus ou do diabo,
Que
acho a minha fortaleza,
E
sinto-me embriagado.
Oxalá,
pudesse eu no peito adormecer,
E
o amanha não temer,
O
meu desejo é ao teu lado envelhecer,
Como
o vinho nas pipas de carvalho a amadurecer.