Sou
o pecado,
Por
Deus amaldiçoado,
Pelo
Demónio glorificado,
Para
vós mortais não tenho qualquer significado,
Senhor
da morte,
Suplico-te
para da tua foice sentir o corte,
Faz
da minha agonia,
A
tua sinfonia,
Faz
em mim emergir a tristeza,
Para
que eu possa na minha escrita contemplar a sua beleza,
Juntas
das sepulturas quero escrever,
E
o lamento dos poetas errantes absorver,
Podeis
tirar o brilho do meu olhar,
Deixa-me
ser o eterno viajante da estrada da dor,
Quero
ser eu a semear,
No
mundo mortal o terror,
Não
me importo de ser devastado pela solidão,
Tão
pouco de ser condenado à escuridão,
Desde
que faças o meu inverno,
Ser
eterno.
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