A
chuva cai,
O
velho corvo diante da minha sepultura canta,
Mestre
despertai!
A
alegria do mundo está extinta
Volta
a encantar o mundo,
Mostra
o quanto o teu sentimento é profundo,
Pelo
que esperas para enaltecer a beleza das trevas?
E
ao mundo mortal mostrares as tuas doces lágrimas?
Tu
o poeta do soturno,
E
senhor do inferno,
Dá
um sinal,
Que
tu não és o mal,
Se
os mortais soubessem,
Que
tu na escuridão sofres,
Que
é por ti que as rosas florescem,
Eles
viriam pedir-te a cura para as suas dores,
Oh
mestre, que na solidão,
Teimas
em ficar,
Porque
te condenas à maldição?
E
choras a magoa que não te deixa despertar!
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