As nuvens negras,
Envolvem-me nas trevas,
O meu “doce lar”
Que nunca me canso de
admirar,
Largo tudo
E deposito a minha alma no
submundo,
Sob a luz das velhas que
iluminam a minha cripta,
Onde a minha mensagem está
escrita,
Em cada estância,
Escondo os meus dilemas,
Do mundo anseio por
distância,
E faço-o através dos meus
sombrios poemas,
Sou onde a esperança é esquecida,
Onde a tristeza das
divindades é depositada,
Vós que na minha sepultura estais deitada,
Dizei-me porque por vós a
minha poesia é recitada?
Quereis ser como eu?
Que por “amor” à escuridão
tudo perdeu,
Conseguíeis ouvir a marcha
fúnebre?
Porque um anjo como tu se
entrega ao sentimento lúgubre?
Tal como um vampiro,
As sombras vão absorver,
A tua essência até ao
ultimo suspiro,
Não posso deixar que tal
possa acontecer,
Se os teus sonhos são frágeis,
Alegra-te ao saber que
somos seres invejáveis,
Agora vai e luta pelos
teus sonhos,
Peço-te que vejas o mundo
com outros olhos.
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