Quando
em mim o demónio acordar,
Pelo
mal que me causas irás pagar,
Nada
nem ninguém te vai poder ajudar,
Jamais
te poderei perdoar,
O
que fizeste?
Nem
te apercebeste?
Para
mim há muito que morreste,
Assim
como o mundo na hora em que nasceste,
Nada
te serve por perdão implorares,
Tu
que sem hesitar o que havia de bom em mim mataste,
Dia
após dia criaste um demónio,
Chegou
então a altura de provares o meu ódio,
Nem
sabes o prazer que vou ter,
Enquanto
te vejo diante dos meus pés a morrer,
Enquanto
estiveres na terra a apodrecer,
Juro-te
que nem uma única lágrima irei verter,
Irei
apenas gritar, Morre!,
Foste
tu que depositaste em mim o ódio que me consome,
Esquece
os teus sonhos,
Apenas
irás ver o inferno nos meus olhos.
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