segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ódio II


Quando em mim o demónio acordar,

Pelo mal que me causas irás pagar,

Nada nem ninguém te vai poder ajudar,

Jamais te poderei perdoar,

 

O que fizeste?

Nem te apercebeste?

Para mim há muito que morreste,

Assim como o mundo na hora em que nasceste,

 

Nada te serve por perdão implorares,

Tu que sem hesitar o que havia de bom em mim mataste,

Dia após dia criaste um demónio,

Chegou então a altura de provares o meu ódio,

 

Nem sabes o prazer que vou ter,

Enquanto te vejo diante dos meus pés a morrer,

Enquanto estiveres na terra a apodrecer,

Juro-te que nem uma única lágrima irei verter,

 

Irei apenas gritar, Morre!,

Foste tu que depositaste em mim o ódio que me consome,

Esquece os teus sonhos,

Apenas irás ver o inferno nos meus olhos.

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