quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Elegia Profunda


A tua imagem só me trouxe lágrimas,

A tua partida,

Um adeus meu à vida,

 Como podeis tu, no meu livro não escrever mais páginas?

 

Fosse me permitido por um momento,

Esquecer desta profunda elegia,

De mim não brotar qualquer sentimento,

Pois não quero viver, não posso viver em agonia,

 

 

Suspira o meu nome no lúgubre silêncio,

É o fim,

Para ti e para mim,

Agora só me resta viver em suplício,

 

O sonho morreu antes de nascer,

Não era a minha vontade,

Morrer, tão pouco esquecer,

Só queria abraçar a “tranquilidade”

 

 

Ainda não acredito neste destino cruel,

O possível,

Tende a tornar-se impossível,

Pudera eu traçar o meu fado neste papel.

 

Por mais que me possa doer,

Quando eu chamar por ti, não me respondas,

Quando eu implorar para me agarrares,

Promete-me que me ignoras?

 

Talvez possa eu um dia,

Na tua alma renascer,

Possa ser a tua magia,

Agora só resta um adeus, de um anjo negro que vai morrer.

1 comentário:

  1. agora eu tenho certeza que os seus poemas ficaram alegres de novo meu amigo... tudo de bom para você... :) Renata Leite

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