segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Estás Ai?


Estas ai?

Seria maravilhoso saber que sim!

Pois preciso de ti aqui,

Não é o nosso fim,

 

Tu que na minha mente entraste sem avisar,

Diz-me se consegues viver sem para traz olhar?,

Por mais que a vida me diga para seguir o caminho,

Não quero viver sem ti, é o mesmo que no mundo estar sozinho,

 

Não há nada que eu possa dizer,

Tão pouco algo que eu possa fazer,

Foste vencida por o “veneno”,

Mesmo assim não te condeno,

 

Para mim não sorris mais,

Por muito que eu próprio me queira enganar,

Sem ti os meus dias não vão ser iguais,

Permite-me então que contigo possa sonhar,

 

Ate o dia partilha a minha dor,

Se olhares para o céu verás que esta ausente de cor,

Que te lembres que nunca trai a tua esperança,

Que a estrela mais brilhante te diga que ainda há esperança.

domingo, 21 de outubro de 2012

Gritos


Os meus gritos ecoam pelo mundo,

Quando por ti procuro e não te encontro,

O meu desejo abraçar-te nem que seja só por um segundo,

 E assim sentir o calor do teu corpo,

 

 

Por mais que te sinta, mesmo sem tocar-te,

Não basta só nos sonhos abraçar-te,

Embora as nossas almas “estejam distantes”,

Por ti sinto o que nunca por alguém senti antes,

 

Pudesses tu no meu doce versejar,

A minha alma achar,

Que ela à tua se pudesse entregar,

Tornarem-se numa só, e fizessem as estrelas brilhar,

 

Sabes que o amor não pode morrer,

Nada o pode deter,

Ninguém pode ser julgado por amar,

Ninguém pode ser impedido de por ele lutar,

 

É tão certo como a chuva que cai sobre mim agora,

Em cada gota sinto a tua presença,

Por isso desejo que não se vá embora,

Jamais deixes apagar a fogueira da nossa paixão,

Peço-te que a mantenhas para sempre acesa,

Guarda-me bem junto do teu coração.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A felicidade que se esconde em ti


Devolve-me a alegria que me deste,

Vem e tira-me desta depressão,

Que noite após noite gela o meu frágil coração,

Nunca poderei abandonar o mundo harmonioso para o qual me trouxeste,

 

Peço desculpa se te magoei com a minha tristeza,

Desculpa por da alegria desprezar a beleza,

Caminhar contigo no éden é uma certeza,

És tu quem em mim mantém a chama do amor acesa,

 

Diz-me se te alegras,

Quando na aurora me vês nas flores a florescer?

Tu a quimera que em mim mil alegrias manifestas,

Eu não quero, não te posso por um único momento esquecer,

 

Basta uma palavra por ti dita,

Para este poeta triste sorrir,

É torno de ti que a minha alma orbita,

És tu quem das trevas me faz emergir,

 

No perfume que emana das flores eu vejo-te,

E nos meus sonhos sinto-te,

 Sonhar contigo, é desejar não acordar,

Não é a saudade, mas sim a alegria de te ter que me faz chorar,

 

Ao mundo o teu nome grito com alegria,

É em ti que encontro o caminho para a felicidade,

Acredita que és a única pessoa pela qual eu morria,

És o sol que brilha na minha tempestade.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Poeta da solidão


Tornei-me no poeta da solidão,

Aquele que contempla a escuridão,

Da magoa, da dor, sou escrivão,

Sou quem da esperança faz a sua ilusão,

 

Da morte sou adorador,

Sou-o porque me privaram do amor,

Choro a magoa e no inverno entrego-me à dor,

No meu peito a tragédia causa ardor,

 

No meu olhar agora só impera o vazio,

Nada mais existe,

Sou o poeta para quem deus nunca sorriu,

Aquele a quem a alegria deixa triste,

 

Sou eu que com a poesia,

Do ode cria a elegia,

E da elegia cria o ode,

É em mim que o sentimento da melancolia eclode,

 

Os poemas são as minhas lágrimas,

Onde sou livre de adorar as “trevas”,

Sou eu por quem o anjo caindo chorou,

Sou aquele que a esperança abandonou.

 

 

 

 

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Saudade II:


Hoje o dia chora comigo,

A tempestade na minha mente fala,

“Ela vai voltar Tiago”,

Mas de ti não oiço uma palavra,

 

Só peço um sinal,

Do que por nós vale a pena lutar,

Livra-me do mal,

Do nosso fim chorar,

 

A quem mais devo implorar?

Para que para ti possa voltar?

Viver sem ti, sem o teu olhar,

É um tormento que não posso mais suportar,

 

No teu coração só plantei amor,

Plantaste o mesmo no meu,

Desculpa mas não posso viver com dor,

Se for preciso desço ao inferno tal como fez Orfeu,

 

A saudade não me dá misericórdia,

Deixaste-me, e eu na solidão estou a cair,

O que faz de mim a mais triste tragédia,

Só tu o bom que há em mim podes extrair,

 

Nem deus pode saber,

Como acordo atormentado,

Não há nada que ele possa fazer,

Quando sei que não vais passar o dia ao meu lado,

 

Dia à dia a minha alma vive desolada,

E noite após noite lágrimas escuras derramo,

Por ti minha pessoa não ser mais acordada,

Porém jámais irei esquecer quem amo.

 

terça-feira, 16 de outubro de 2012


Não perturbem o meu descanso,

Só quando ela voltar,

Deixai-me só com o meu pranto,

Nada mais há no mundo que me possa alegrar,

 

Eu já não vivo,

Eu tento mas a sua essência já não sinto,

Foi naquele dia cinzento que morri,

Quando dela me despedi,

 

Então deixe-me o veneno beber,

Para que na amargura e solidão possa morrer,

Depositem o meu corpo diante das rosas negras,

Condenem a minha alma às trevas,

 

Sem ela eu fui condenado ao inferno,

A pena reflecte a minha agonia,

E a este espírito ordena que ela preencha as folhas do seu caderno,

Lembrando que não a terá um dia,

 

Pudera eu numa única lágrima,

Esquecer-me de tudo,

Ignorasse a minha lástima.

E pertencesse ao seu mundo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sono eterno:


Longos são dos dias sem te falar,

Cada um deles, um corte no meu corpo,

Não suporto essa tua ausência, que me faz a ilusão abraçar,

É como tudo no meu mundo estivesse morto,

 

É no meu sonho escuro,

Que pelo teu sorriso procuro,

Não o encontro,

E por isso faço da minha tumba o meu claustro,

 

Agora só desejo,

Da morte sentir o beijo,

Espero pelo dia que tu me acordes deste sono eterno,

Anseio que para ti eu nunca seja efémero

 

Senta-te na minha lápide fria,

Anda e faz-me um pouco de companhia,

Ordeno-te que te recordes de mim com alegria,

 

Sem ti aqui,

Ajoelho-me na solidão,

Uma vez mais no inferno caí

e por isso não quero sair do meu caixão.

 

 

sábado, 13 de outubro de 2012

Por um momento:


Que as nuvens te levem,

A minha mensagem,

Que o vento te entregue o meu suspiro,

Que ele te guie pelo denso nevoeiro,

 

Que me seja concedido no céu escrever,

Para que tu me possas ler,

Para te dizer que não existe fim,

Que só tu vives em mim,

 

Que as flores transpirem o teu perfume,

Que te digam que maior é a força que nos une,

Do que aquela que nos separa,

Porque a vontade de Vénus ninguém Pará,

 

Ordenei ao sol que te mostrasse o meu sorriso,

Que faças dele o teu paraíso,

Lembra-te quando olhares a lua,

Que a minha alma é tua,

 

Que o canto das aves te lembre, que eu não desisti,

Que a chuva te diga que eu estou aqui,

Que os deuses te provoquem a vontade de quereres comigo sonhar,

E despertem em ti a vontade de me abraçar.

 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Vendetta


Por vossa culpa estou perdido,

Como ousaram em querer destruir-me?

Julgam mesmo ter conseguido?

Do vosso mal hei-de de vingar-me,

 

Acordaram o demónio que há em mim,

Outrora adormecido,

Lamento que tenha que ser assim,

É por vossa culpa que pelo sentimento de vingança sou corrompido,

 

O mal que me causaram só será pago com sangue,

Tal como a minha que a vossa dor seja constante,

As vossas almas desejo crucificar,

Nem mesmo deus da minha ira os pode salvar,

 

Tudo o que queria era a vossa bênção,

Nada mais,

Porém obrigaram-me a viver na escuridão

E eu vou fazer de vós meros servos infernais,

 

Serei o vosso inferno,

O vosso medo,

Que o vosso sofrimento seja eterno,

Jamais perdão vos concedo,

 

Eu terei a minha vingança,

Nesta ou na outra vida,

Percam a esperança,

De saldar a vossa divida,

 

 

E que as sombras que rodeiam o meu coração,

Sejam as mesmas que vos condenaram,

Que vocês apelem para morrer,

Assim como eu apelei quando me fizeram sofrer,

 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Elegia Profunda


A tua imagem só me trouxe lágrimas,

A tua partida,

Um adeus meu à vida,

 Como podeis tu, no meu livro não escrever mais páginas?

 

Fosse me permitido por um momento,

Esquecer desta profunda elegia,

De mim não brotar qualquer sentimento,

Pois não quero viver, não posso viver em agonia,

 

 

Suspira o meu nome no lúgubre silêncio,

É o fim,

Para ti e para mim,

Agora só me resta viver em suplício,

 

O sonho morreu antes de nascer,

Não era a minha vontade,

Morrer, tão pouco esquecer,

Só queria abraçar a “tranquilidade”

 

 

Ainda não acredito neste destino cruel,

O possível,

Tende a tornar-se impossível,

Pudera eu traçar o meu fado neste papel.

 

Por mais que me possa doer,

Quando eu chamar por ti, não me respondas,

Quando eu implorar para me agarrares,

Promete-me que me ignoras?

 

Talvez possa eu um dia,

Na tua alma renascer,

Possa ser a tua magia,

Agora só resta um adeus, de um anjo negro que vai morrer.

sábado, 6 de outubro de 2012

Principe das trevas:


Quando o mundo dorme,

Eu desperto,

Sei bem qual a sensação que em ti manifesto,

É por ti que o meu lado mau morre.

 

 

 

És a alegria que eu nunca tive,

Até na morte a vontade de estar contigo persiste,

Loucura?

Não!  minha alma será tua.

 

 

 

Sem ti não posso chegar a um estado feliz,

És tudo o que eu sempre quis,

Tocar-te faz-me sentir vivo,

O teu sangue no meu, agora  sinto.

 

 

 

Não tenhas medo de ver o inferno nos meus olhos,

Jamais eu o príncipe das trevas te iria magoar,

Nem a morte desfaz os nossos sonhos,

Até este príncipe pode amar.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Malditos:


 

A manha está a vir,

Trás com ela a maldição,

Que nos vem ferir,

Somos obrigados a viver na escuridão.

 

Somos os filhos malditos,

Que pela noite foram gerados,

E que pelos mortais jamais serão amados,

Para o mundo devemos estar esquecidos.

 

De humano só temos as emoções,

O veneno que nos rasga os corações,

 O sentimento é para nós uma doença,

Por vocês só devíamos sentir indiferença.

 

O inferno reina no nosso olhar,

Vivemos nas sombras,

O nosso pecado é amar,

Somos o mal que a noite trás.

 

 

Somos os adoradores da melancolia,

Fazemos da morte a nossa alegria,

Somos a personificação da luxúria,

E a sedução é a nossa mestria.

 

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Reflexo:


 

O meu espírito sofre,

Na hora da despedida,

A magoa de não de ter-te o meu ser consome,

Porem a esperança por mim nunca será perdida.

 

 

De mim já não vejo o reflexo,

Diante do espelho,

Eu confesso,

Que me encantei pelo teu “brilho”

 

Em cada palavra por mim escrita,

Existe uma mensagem escondida,

Que só por ti pode ser compreendida,

Não sei o que a minha poesia em ti suscita.

 

É no momento,

Em que ti penso,

Que perco a noção do tempo,

E de não te ter lamento.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Tu , uma parte de mim:


Eu mentiria,

Se dissesse,

Que sem ti, viveria,

 Seria como eu não me conhecesse.

 

Ninguém me pode parar,

Sem ti é impossível,

Contigo tudo é possível,

É o que sinto quando te estou a abraçar.

 

É em ti que me mantenho vivo,

Ao mundo não me  canso de dizer que sem ti não existo,

Tomasses-me tu ,nas tuas mãos,

E fizesses de mim todas as tuas emoções.

 

Quem me dera o tempo parar,

Quando a saudade vem me abraçar,

Quando o meu corpo está presente,

E do mundo a minha mente fica ausente.

 

 Ver a tua fotografia,

É viver em dicotomia,

Entre a melancolia e alegria,

São esses dois sentimentos que me fazem escrever poesia.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

agarrar


É imensa a vontade de chorar,

É ainda maior a de te abraçar,

Não basta no olhar levar-te,

É preciso agarrar-te

 

Quando caio, sei que tu vais lá estar,

Para me erguer,

Jamais poderei esquecer,

Aquela que em “Vénus” fez-me novamente acreditar.

 

Tiraste o sabor amargo do “fel”,

Impuseste o sabor doce do “mel”,

Ao teu lado sempre estarei,

És tudo o que eu sempre sonhei.