quinta-feira, 22 de setembro de 2011

maldito espelho




O meu mundo esta a cair,

Tornei-me num ser frio,

No meu olhar impera o vazio.

Oh misterioso espelho!

Diz-me quem sou eu na verdade?

Porque não me mostras na realidade?

E  me condenas à falsidade?

Faz-me a magoa abraçar

E as lágrimas beijar.

No “inferno” faz-me sorrir

E no éden ferir,

Porque me fazes tantas vezes na dúvida cair?

Porque não me pões de novo a sorrir?

Oh espelho maldito!

Ao teu castigo estou condenado,

Graças a ti por mais acompanhado que esteja,

Sinto-me “abandonado”

No teu reino gelado o meu  verdadeiro “eu” fico aprisionado.

Oh maldito espelho porque não te quebras?

Quebra-te e no “falso”Tiago os teus vidros espeta.

Oh maldito espelho como te invejo.

Quando em ti me  vejo.

Tu que não te divulgas.

Só em pequenas imagens turvas,

Em ti já não consigo acreditar,

Nem sequer o meu reflexo consigo olhar,

Oh maldito espelho porque não te quebras?

Deixa-me ser eu a criar as minhas regras!

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