Quem disse que o anjo caído,
Se tornou no demónio?
Esse anjo que caiu,
Para mim sorriu,
Para mim olhou,
E sem de mim nada saber,
A minha alma da “perdição” salvou,
Ao meu lado no Limbo caminhou.
Não tive escolha e por “ele” me apaixonei,
Mostrou-me que a vida não tem de ser feita de dor.
Muitas vezes comigo no meu sofrimento chorou,
Muitas vezes ao “paraíso”me elevou,
E mesmo eu pedindo que me deixa-se sozinho por momentos,
Nunca me abandonou.
Oh anjo que por mim zelas!
Porque te chamam demónio?
Porque não te dás ao mundo a conhecer?
Porque só a mim me deste esse prazer?
Promete-me que da minha vida não vais desaparecer!
Promete-me que és tu quem vai lá estar quando eu morrer!
Oh anjo deixa-me perguntar-te
Estou morto?
Nos meus sonhos tu respondes;
Não tenhas medo,
Quero que saibas que não estás morto!
Anjo deixa-me novamente algumas questões te fazer!
O meu pai consegue-me ouvir?
Será que ele me pode ajudar?
Não!
O teu pai não te pode ouvir,
E é impossível ele te poder acudir.
Só tu te podes ajudar!
Eu sou o anjo que a ele tua “alma” prometeu guardar!
Tiago por muito que te custe,
O mundo da tristeza por um momento vais ter que deixar,
Se não nem mesmo eu de lá te vou conseguir tirar,
E para um mundo frio
e sombrio contigo vais-me arrastar!
E ai não és tu mas sim eu que não vou aguentar!
Nos teus olhos vejo tristeza,
Mas também vejo uma réstia de alegria,
Por favor deixa que ela tome conta do teu dia!