Quero retornar à escuridão
,
Abraçar a magoa.
Ao mundo dizer adeus,
E tornar-me num deus.
Sou uma alma vazia,
Que pelos jardins soturnos
vagueia de dia,
E de noite no encontro das
almas declama a sua poesia,
Enaltecendo sempre a
melancolia
Vejo as flores a morrer,
E os espinhos a nascer.
Os anjos choram,
Enquanto o Outono
abandonam.
Tal como eu anseiam pela a sua chegada
E desprezam a euforia em
torno da alegria,
Matam-na
com a sua espada,
Tal como eu abraçam a doce
melancolia.
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