Outrora fui a alegria de uma criança qualquer, o seu companheiro, confidente, o seu guardião durante a noite, fomos inseparáveis.
Hoje jazo nesta terra enquanto a chuva acelera a decomposição do meu, já não tenho as cores de antes o sorriso que sempre tive vai desaparecendo de dia para dia, logo o solo vai me engolir e com cada tarde eu vou deixando este mundo perguntando-me;
O porquê?
De ter sido abandonado, talvez me tivessem perdido, porque não me procuram?
Não teria eu utilidade diante de outra criança e fazê-la feliz como fiz esta que me perdeu ou abandonou?
Hoje o dia acompanha o meu sentimento soturno o céu esta cinzento e chora e eu aqui ficarei deitado na terra ate que um dia só reste um pouco de mim, porém mesmo assim ainda conservo o sorriso.
Pensamentos & Rabiscos
sexta-feira, 17 de abril de 2020
segunda-feira, 18 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
regresso
Volta a mim o sorriso,
Do qual fiz o meu paraíso,
O pequeno deus travesso,
Traz-me pura “magia” no
seu regresso,
Oh cupido,
Outrora pensava ser
esquecido,
Hoje o escolhido,
Amanha o errante mas nunca
arrependido,
Por a ter conhecido,
Calem-se os céus,
E que só os meus lábios sejam seus,
Que os seus sejam só meus,
Com ou sem a vontade de
deus,
Pertenço-te a ti,
E tu a mim,
Mentiria se disse que te
esqueci,
Tal acção seria o meu fim,
terça-feira, 12 de março de 2013
AINDA ANSEIO:
Embora o teu silêncio seja
constante,
Mesmo que de ti esteja
distante,
Por mais que a vida me
possa trair,
És tu a razão do meu
existir,
Será que ainda me procuras
nas estrelas?
Certamente que não,
As nossas vidas há muito
que deixaram de ser paralelas,
E eu só anseio pelo teu
perdão,
A saudade irrompe,
Como irrompe a trovoada
pelas nuvens,
Continuo a escrever para quem não liga as
minhas mensagens,
Nunca esquecerei aquele
olhar penetrante,
Vagueio por um caminho
incerto,
Onde a saudade faz o longe
parecer perto,
A estrada tenebrosa onde o
perdão não aparece,
Lugar onde a esperança
padece,
Todas as noites eu digo:
Anda
vamos dar um passeio,
Verás que sou quem o teu
canta,
Pelo calor do teu corpo
ainda anseio.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
revolta
Os
corvos cantam,
Enquanto
as bruxas ao som do seu canto dançam,
As
almas por entre as putrefactas arvores vagueiam,
Os
mortais o seu luto choram,
O
nevoeiro irrompe por entre as sepulturas,
Vem
receber o anjo que caiu das alturas,
O
anjo que se revoltou,
Assim
quando da mentira acordou,
O
reino do “céu” amaldiçoou,
E
vingança jurou,
Agora
o céu vive com medo,
Dos
males do anjo negro,
O pecado na terra foi libertado,
E
deus no céu vive desolado,
Sabe
que o seu fim está próximo,
Será
morto pelo seu antigo amigo intimo,
É
a vitória das trevas,
Sob
a luz,
Os
adoradores da mentiram que derramem as suas lágrimas,
Enquanto
o seu deus é pregado na cruz.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Ódio II
Quando
em mim o demónio acordar,
Pelo
mal que me causas irás pagar,
Nada
nem ninguém te vai poder ajudar,
Jamais
te poderei perdoar,
O
que fizeste?
Nem
te apercebeste?
Para
mim há muito que morreste,
Assim
como o mundo na hora em que nasceste,
Nada
te serve por perdão implorares,
Tu
que sem hesitar o que havia de bom em mim mataste,
Dia
após dia criaste um demónio,
Chegou
então a altura de provares o meu ódio,
Nem
sabes o prazer que vou ter,
Enquanto
te vejo diante dos meus pés a morrer,
Enquanto
estiveres na terra a apodrecer,
Juro-te
que nem uma única lágrima irei verter,
Irei
apenas gritar, Morre!,
Foste
tu que depositaste em mim o ódio que me consome,
Esquece
os teus sonhos,
Apenas
irás ver o inferno nos meus olhos.
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