segunda-feira, 18 de março de 2013

nao



Não, recuso-me,
A acreditar que é o fim,
Enfeitiça-me, mata-me,
Se tiver que ser assim,


quinta-feira, 14 de março de 2013

regresso



Volta a mim o sorriso,
Do qual fiz o meu paraíso,
O pequeno deus travesso,
Traz-me pura “magia” no seu regresso,

Oh cupido,
Outrora pensava ser esquecido,
Hoje o escolhido,
Amanha o errante mas nunca arrependido,
Por a ter conhecido,

Calem-se os céus,
 E que só os meus lábios sejam seus,
Que os seus sejam só meus,
Com ou sem a vontade de deus,

Pertenço-te a ti,
E tu a mim,
Mentiria se disse que te esqueci,
Tal acção seria o meu fim,

terça-feira, 12 de março de 2013

AINDA ANSEIO:




Embora o teu silêncio seja constante,
Mesmo que de ti esteja distante,
Por mais que a vida me possa trair,
És tu a razão do meu existir,

Será que ainda me procuras nas estrelas?
Certamente que não,
As nossas vidas há muito que deixaram de ser paralelas,
E eu só anseio pelo teu perdão,


A saudade irrompe,
Como irrompe a trovoada pelas nuvens,
 Continuo a escrever para quem não liga as minhas mensagens,
Nunca esquecerei aquele olhar penetrante,


Vagueio por um caminho incerto,
Onde a saudade faz o longe parecer perto,
A estrada tenebrosa onde o perdão não aparece,
Lugar onde a esperança padece,

Todas as noites eu digo:

Anda
vamos dar um passeio,
Verás que sou quem o teu canta,
Pelo calor do teu corpo ainda anseio.